Psoríase gutata
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1. Localização 2. Lesão eritematosa? 3. Evolução 4. Tipo de lesão 5. Textura da superfície 6. Tipo de bordos 7. Cor 8. Distribuição das lesões 9. Sintomas associados 10. Informações adicionais
Informação sumária
- Doença inflamatória crónica, variante da psoríase.
- Manifesta-se sob a forma de pápulas e placas eritemato-escamosas de limites bem definidos em forma de gota:
- Distingue-se da psoríase em placas pelo facto das lesões serem todas uniformemente pequenas (monomórficas, entre 2 e 15 mm de diâmetro).
- Erupção surge de forma rápida (<12 horas, geralmente durante a noite) no tronco e extremidades proximais, embora possa ter distribuição generalizada.
- Geralmente sem prurido associado.
- Sinal de Auspitz: hemorragia pontual quando a superfície de uma lesão é removida.
- Condição geralmente autolimitada: novas lesões podem surgir durante o 1º mês, permanecem estáveis durante o 2º mês e remissão ocorre durante o 3º mês.
- Em alguns casos esta condição pode evoluir para psoríase crónica em placas.
- Ocorre em indivíduos geneticamente suscetíveis e associa-se frequentemente a infeção recente (1-3 semanas antes) do trato respiratório superior por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A (ex. Streptococcus pyogenes).
- Outros fatores de risco incluem: evento de vida indutor de stress, lesão na pele, medicação (ex. terapia com TNF-alfa) ou exposição à luz ultravioleta.
- Sem predomínio de géneros, afeta mais frequentemente crianças e adolescentes até aos 30 anos de idade.
- O diagnóstico é clínico, mas títulos elevados de antiestreptolisina O, anti-DNase B ou estreptozima, ainda que não recomendados, podem orientar para o diagnóstico indicando uma infecção estreptocócica recente.