Hemangioma infantil superficial
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1. Localização 2. Lesão eritematosa? 3. Evolução 4. Tipo de lesão 5. Textura da superfície 6. Tipo de bordos 7. Cor 8. Distribuição das lesões 9. Sintomas associados 10. Informações adicionais
Informação sumária
- Tumor vascular benigno mais comum na infância, com incidência variável entre 2-12% no primeiro ano de vida.
- Mais comum no género feminino (3:1). Prevalência aumenta nos prematuros e raça caucasiana.
- Fatores de risco incluem gravidez gemelar, idade materna avançada, placenta prévia e pré-eclâmpsia.
- Geralmente está ausente ao nascimento, tornando-se clinicamente evidente pelas 1-4 semanas. Pode, no entanto, estar presente lesão precursora como:
- área pálida de vasoconstrição; mácula eritematosa; mácula vermelha telangiectásica ou manchas azuis semelhantes a hematomas.
- Podem ser superficiais, profundos ou mistos:
- as lesões superficiais afetam normalmente a derme superficial e são elevadas podendo ter um aspeto nodular ou em placas, de coloração vermelha viva, consistência elástica, sendo pouco compressíveis.
- as lesões profundas envolvem a derme profunda e apresentam-se como nódulos ou tumores parcialmente compressíveis, com tonalidade azulada, rede venosa proeminente ou telangiectasias superficiais.
- as lesões mistas apresentam um componente superficial (de tonalidade vermelho vivo) e componente profundo (tonalidade azulado mais profundo).
- Podem ocorrer de forma focal (mais comum, 67%) ou, menos comumente, atingir uma unidade anatómica/segmento corporal (hemangioma segmentar).
- Os hemangiomas segmentares apresentam maior correlação com anomalias estruturais, complicações e necessidade de tratamento.
- A evolução do hemangioma compreende 3 fases:
- fase de crescimento (proliferativa): torna-se evidente às 2-3 semanas e apresenta crescimento contínuo até aos 9-12 meses.
- fase de estabilização (quiescente/plateau): permanece estável por um período de meses (6-12 meses)
- fase de involução: marcada pela alteração da cor (passa a um vermelho mais escuro, com áreas acinzentadas). Tornam-se mais macios e compressíveis. Estima-se que a involução da lesão ocorra à taxa de 10% ao ano (90% das lesões regridem total ou parcialmente até aos 9 anos). Podem deixar alterações residuais no local (ex. telengiectasia, flacidez da pele).