Estria abdominal
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1. Localização 2. Lesão eritematosa? 3. Evolução 4. Tipo de lesão 5. Textura da superfície 6. Tipo de bordos 7. Cor 8. Distribuição das lesões 9. Sintomas associados 10. Informações adicionais
Informação sumária
- As estrias manifestam-se como cicatrizes lineares múltiplas e simétricas, que se desenvolvem em áreas de lesão dérmica, como resultado de estiramento excessivo, alterações hormonais ou estruturais do tecido conjuntivo dérmico.
- Surgem em direção perpendicular à direção da tensão cutânea. Podem ser dividas em:
- Estria rubra (estadio inicial): lesões eritematosas ou violáceas, pouco elevadas e que podem ser pruriginosas.
- Estria alba (estadio maduro): lesões hipopigmentadas, atróficas e irregulares, que se desenvolvem ao longo de meses ou anos, geralmente permanentes.
- Estria nigrae (negra) ou caerula (azul): ocorrem em fotótipos de pele mais escura.
- Estria gravídica: ocorrem durante a gravidez, mais prevalente no 3º trimestre.
- São frequentemente assintomáticas. Muitas vezes provocam sofrimento psicológico pelo seu impacto cosmético negativo.
- São mais prevalentes em: mulheres (2:1); idade entre 5 a 50 anos; fototipos de pele mais escura; com história familiar de estrias.
- Fatores de predisponentes/risco para ocorrência do estiramento cutâneo incluem:
- Gravidez: sobretudo nas jovens, primigestas e associadas a aumentos circunferência abdominal e ganho de peso acentuados (devido ao tamanho fetal ou polihidrâmnio);
- Surtos de crescimento na puberdade;
- Alterações rápidas de proporções corporais: exercício físico e peso corporal;
- Hipercortisolismo (ex. Síndrome de Cushing);
- Distúrbios genéticos (ex. Síndrome de Marfan);
- Efeito secundário de fármacos: corticoides locais ou sistémicos; quimioterapia; terapêutica HIV; anticoncepcionais ou neurolépticos.